"Não se pode evitar a vida escondendo-se nas montanhas, porque a vida Existe lá também.
Mas pode-se evitar a perturbação do mundo exterior, permanecendo centrado e calmo como uma montanha."
- I Ching
A ideia de cultivar a tranquilidade é bastante estranha para a maioria dos ocidentais. Acreditamos que quanto mais melhor e que cada segundo do dia deve ser preenchido com fazer coisas e cumprir obrigações. Tomar o tempo para lazer parece ser algo que as pessoas preguiçosas podem fazer. Cada momento deve ter um propósito qualquer, caso contrário, estamos desperdiçando nossas vidas.
Para os taoístas que procuram viver uma vida longa, nada os coloca mais longe do seu objectivo que procurar muita actividade e pouca tranquilidade. Era importante parar e ter tempo diário para ficar quieto e imóvel. Deixar o turbilhão da vida quotidiana significava restabelecer o seu Qi. Não há realmente nada que restaure e acumule o Qi, como sentar-se em tranquilidade. A Meditação era fundamental para sua recuperação e prática espiritual, uma vez que cultivava a sua energia yin como nada mais.
O nosso objetivo na meditação é 1) respirar e 2) observamos. Temos vindo a respirar, desde o dia em que nascemos, por isso é algo que sabemos que podemos fazer. Por apenas alguns minutos por dia devemos dar um trabalho a nós próprios, uma tarefa, e que é respirar e prestar atenção na respiração. Quando fazemos isso a nossa mente começa a acalmar-se e os nossos corpos começam a relaxar.
Sugerimos uma meditação simples:
Sentar-se ou deitar-se numa posição confortável com as costas rectas. Feche os olhos e traga a sua atenção para o abdómen inferior (cerca de 3 dedos abaixo do umbigo). Sem forçar nada, inspirar e, em seguida, expira. Ao contar a exalação (para si) "um". Inspire novamente e na expiração seguinte, "número dois". Continue este simples exercício até à contagem de dez e repita.
Verá que será quase impossível de se concentrar apenas na sua respiração. Os seus pensamentos vão querer distraí-lo. Então é isso que vai fazer: dar a cada entrada de um pensamento um rótulo simples como: "Estou a pensar em comida", "Estou a pensar em trabalho", "Estou a sentir uma sensação nas minhas costas", etc. Depois de ter dado ao pensamento um rótulo, deixe o pensamento ir e volte a sua atenção à contagem e à respiração.
Comece esta prática por cerca de 3-5 minutos por sessão. Vá progredindo e tente chegar a 20 minutos ou mais. Mas se só pode praticar esta meditação durante 3 minutos por dia, ainda assim, vai achar que ela ainda lhe trás grandes benefícios. Uma coisa que começará a perceber é o que os seus pensamentos são e como os seus pensamentos criam a realidade a que chama de vida. No que nós colocamos a nossa atenção, ela cresce. A meditação dá-nos a chance de começarmos a libertarmo-nos dos pensamentos que criam a negatividade e morte nas nossas vidas e substituí-los por pensamentos que criam a saúde e a tranquilidade.
Mas pode-se evitar a perturbação do mundo exterior, permanecendo centrado e calmo como uma montanha."
- I Ching
A ideia de cultivar a tranquilidade é bastante estranha para a maioria dos ocidentais. Acreditamos que quanto mais melhor e que cada segundo do dia deve ser preenchido com fazer coisas e cumprir obrigações. Tomar o tempo para lazer parece ser algo que as pessoas preguiçosas podem fazer. Cada momento deve ter um propósito qualquer, caso contrário, estamos desperdiçando nossas vidas.
Para os taoístas que procuram viver uma vida longa, nada os coloca mais longe do seu objectivo que procurar muita actividade e pouca tranquilidade. Era importante parar e ter tempo diário para ficar quieto e imóvel. Deixar o turbilhão da vida quotidiana significava restabelecer o seu Qi. Não há realmente nada que restaure e acumule o Qi, como sentar-se em tranquilidade. A Meditação era fundamental para sua recuperação e prática espiritual, uma vez que cultivava a sua energia yin como nada mais.
O nosso objetivo na meditação é 1) respirar e 2) observamos. Temos vindo a respirar, desde o dia em que nascemos, por isso é algo que sabemos que podemos fazer. Por apenas alguns minutos por dia devemos dar um trabalho a nós próprios, uma tarefa, e que é respirar e prestar atenção na respiração. Quando fazemos isso a nossa mente começa a acalmar-se e os nossos corpos começam a relaxar.
Sugerimos uma meditação simples:
Sentar-se ou deitar-se numa posição confortável com as costas rectas. Feche os olhos e traga a sua atenção para o abdómen inferior (cerca de 3 dedos abaixo do umbigo). Sem forçar nada, inspirar e, em seguida, expira. Ao contar a exalação (para si) "um". Inspire novamente e na expiração seguinte, "número dois". Continue este simples exercício até à contagem de dez e repita.
Verá que será quase impossível de se concentrar apenas na sua respiração. Os seus pensamentos vão querer distraí-lo. Então é isso que vai fazer: dar a cada entrada de um pensamento um rótulo simples como: "Estou a pensar em comida", "Estou a pensar em trabalho", "Estou a sentir uma sensação nas minhas costas", etc. Depois de ter dado ao pensamento um rótulo, deixe o pensamento ir e volte a sua atenção à contagem e à respiração.
Comece esta prática por cerca de 3-5 minutos por sessão. Vá progredindo e tente chegar a 20 minutos ou mais. Mas se só pode praticar esta meditação durante 3 minutos por dia, ainda assim, vai achar que ela ainda lhe trás grandes benefícios. Uma coisa que começará a perceber é o que os seus pensamentos são e como os seus pensamentos criam a realidade a que chama de vida. No que nós colocamos a nossa atenção, ela cresce. A meditação dá-nos a chance de começarmos a libertarmo-nos dos pensamentos que criam a negatividade e morte nas nossas vidas e substituí-los por pensamentos que criam a saúde e a tranquilidade.
Sem comentários:
Enviar um comentário